GREVE NACIONAL EM MARÇO

Greve Nacional dos Professores, em março, por regiões, confirmada pelas organizações sindicais de professores
 
 
Carreiras, horários de trabalho e aposentação são aspetos sobre os quais o Governo adia soluções para os problemas que afetam os docentes
 
 
ASPL, FENPROF, FNE, PRÓ-ORDEM, SEPLEU, SINAPE, SINDEP, SIPE, SIPPEB E SPLIU confirmam a realização de Greve Nacional de Professores e Educadores, em março. Esta Greve será concretizada por regiões, obedecendo à seguinte sequência:
 
-        13 de março, terça-feira: Região da Grande Lisboa (Lisboa, Santarém e Setúbal) e RA da Madeira;
-        14 de março, quarta-feira: Região Sul (Coimbra, Viseu,  Leiria, Guarda e Castelo Branco);
-        15 de março, quinta-feira: Região Centro (Évora, Aveiro, Portalegre, Beja e Faro);
-        16 de março, sexta-feira: Região Norte (Porto, Braga, Viana do Castelo, Vila Real e Bragança) e RA dos Açores.
 
A decisão de convocar esta greve fica a dever-se ao facto de o Governo continuar a adiar a resolução de problemas que foram identificados em novembro, merecendo o compromisso, quer deste, quer das organizações sindicais de docentes, no sentido da sua rápida resolução. Acontece que, passados três meses, em relação ao reposicionamento na carreira a proposta da tutela continua longe de respeitar o princípio da não discriminação dos docentes abrangidos em relação aos seus colegas que ingressaram antes do congelamento e em relação aos restantes aspetos (recuperação do tempo de serviço, horários de trabalho e aposentação) o Governo não apresentou ainda qualquer proposta de trabalho.
 
Assim, os objetivos definidos pelas organizações sindicais para esta Greve Nacional são os seguintes:
 
CARREIRAS

▪   Recuperação de todo o tempo de serviço cumprido, mas, até agora, apagado;
▪   Reposicionamento na carreira no escalão em que se encontram os docentes com igual tempo de serviço.


 
HORÁRIOS DE TRABALHO

▪   Todas as atividades a desenvolver com alunos deverão ser integradas na componente letiva;
▪   Reuniões e formação contínua obrigatória deverão integrar, exclusivamente, a componente de estabelecimento;
▪   Reduções letivas deverão reverter para a componente de trabalho individual.
 


APOSENTAÇÃO
▪   Regime específico de aposentação a aplicar a partir do próximo ano.
 
 
A partir de hoje, 15 de fevereiro, as organizações sindicais de docentes empenhar-se-ão na mobilização dos professores e educadores para esta greve, que fica, desde já, convocada. A entrega do necessário Pré-Aviso ao Governo será concretizada no final do mês de fevereiro, num momento em que já se conhecerá nova proposta ministerial para o reposicionamento dos professores, em que se terá realizado nova reunião sobre a recuperação do tempo de serviço, na qual, necessariamente, o Governo terá de apresentar a sua proposta. 
 
Por último, aguarda-se que, ainda durante o mês de fevereiro, sejam agendadas as primeiras reuniões negociais sobre horários de trabalho e aposentação, nas quais o Governo deverá apresentar propostas que permitam, não apenas, atenuar o tremendo desgaste que é sentido pelos docentes, como, também, iniciar o rejuvenescimento do corpo docente das escolas.
 
 
As organizações sindicais
 
ASPL – FENPROF – FNE - PRÓ-ORDEM – SEPLEU - SINAPE – SINDEP – SIPE – SIPPEB - SPLIU