GUERRA DOS COLÉGIOS TIRA TEMPO A TEMAS URGENTES
Na opinião de Júlia Azevedo, Presidente do Sindicato Independente dos Professores e Educadores
"Há um grande mediatismo à volta disto".
"Mas neste processo", acrescenta, o resto "foi adiado para que esta seja a discussão principal. O documento (de organização do ano letivo) está atrasadíssimo. Já deveria ter sido publicado. As escolas têm de saber com que linhas se cosem".
No caso da SIPE, as preocupações em relação ao próximo ano letivo são muitas. Passam pelo horário escolar propriamente dito, o qual, perante a dimensão dos programas, "pode inviabilizar o cumprimentos dos planos curriculares na totalidade", e pela questão dos créditos horários das escolas. O atual ministro mudou a lógica do seu antecessor, que premiava o desempenho das escolas, para uma em que é considerada a dimensão e o contexto das escolas. E isso é aplaudido pela SIPE. "Mas é preciso definir rapidamente quais serão as escolas abrangidas e quais os créditos".