NEGOCIAÇÃO ME - Colocação por perfil de competências e aumento para mais de 4 anos os concursos gerais

 

O SIPE reuniu no dia 21 de setembro com o Ministério da Educação. Foi a primeira reunião de alteração ao regime dos concursose resumiu-se a uma apresentação de princípios gerais.

 

O ME comprometeu-se:

 

1. Apuramento das reais necessidades dos Agrupamentos;

 

2. Vinculação mais rápida dos docentes;

 

3. Diminuição territorial dos QZP e abertura de Quadros de Agrupamento.

 

No entanto vemos com muita apreensão as seguintes propostas do ME com as quais NÃO CONCORDAMOS e prometemos desde já uma forte oposição e luta.

 

1. Colocação por perfil de competências de  1/3 dos docentes através:

a) Da contratação direta pelas escolas

b) Da vinculação em quadro de Agrupamento diretamente pelas escolas

 

2. A colocação por perfil de competências estende-se a todos os Agrupamentos e não apenas aos Agrupamentos TEIP 

 

3. Alargamento dos concursos plurianuais para mais de 4 anos.

 

  • Relembramos que a experiência passada diz-nos de forma inequívoca que este modelo não funciona. Basta lembrar-nos da antiga bolsa de recrutamento pelas escolas (BCE) na qual os perfis de competências eram desenhados à medida dos candidatos.

 

  • O SIPE considera que a colocação por graduação profissional é o único modelo justo que reúne o consenso de todos e relembra que os professores têm vindo a sofrer consecutivas medidas de desvalorização da carreira e não aceitarão agora colocações diretas pelos diretores com as consequentes gravíssimas ultrapassagens docentes.

 

  • O alargamento da abertura dos concursos para um prazo superior a 4 anos é absolutamente inaceitável. Consideramos desumano o prolongamento da expectativa por parte dos docentes de aproximação às suas residências e famílias. 

 

Lê as notícias na comunicação social:

 

Jornal de Notícias

 

 

 

 

 

"A presidente do Sindicato Independente de Professores e Educadores (SIPE), Júlia Azevedo, não esconde a "apreensão" e receio de que a medida, a avançar, ao subverter a lista graduada nacional, que ordena os docentes pelo tempo de serviço e média de curso, crie "enormes injustiças" para quem espera há anos por entrar nos quadros. "Já sabemos por experiências no passado que não resultaram que as escolas adaptaram o perfil ao candidato que queriam e isso é subverter os concursos", criticou."

 

Jornal Público (Imprensa Escrita)

 

 

"É uma proposta que, se for por diante, vai suscitar problemas éticos e põr em causa o princípio da confiança pelo qual se deve reger a administração pública", declara ao Público a presidente do Sindicato Independente de Professores e Educadores (SIPE), Júlia Azevedo,"

 

"Há muitas expectativas que serão goradas com as ultrapassagens que a vinculação pelas escolas irão propiciar ", avisa Júlia Azevedo, que dá este exemplo: como reagirá umprofessor contratado de 45 a 50 anos, que continua colocado longe de casa quando souber que outro docente recém chegado à profissão conseguiu entrar para o quadro, porque uma escola, que até é perto da sua residência lhe abriu uma vaga para o efeito?"

 

"Julia Azevedo Lembra a Propósito situações ocorridas, quando as escolas podiam contratar professores em função de citérios escolhidos por elas, o que acabou em 2016 pela mão da equipa de Tiago Brandão Rodrigues de que fazia parte João Costa: "Estabeleceram-se critérios à medida do candidato desejado""

 

Estamos sempre em Luta pelos Educadores e Professores

 

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