Sabias que na Madeira foi aprovada a recuperação integral do tempo de serviço? No Continente NÃO!
Felizmente neste país, há outros caminhos que evidenciam que os docentes têm razão e que é possível dialogar e chegar a consensos, com cedências de parte a parte.
Não vamos baixar os braços, não vamos desistir vamos lutar até ao fim. Nós temos razão!
O congelamento do tempo de serviço contribuiu sobremaneira para a degradação das condições de vida dos docentes e dos demais funcionários públicos, com graves consequências na sua organização social, familiar e pessoal. O Governo da República criou expetativas, ao longo de vários meses, numa possível solução para a situação dos professores e educadores, em consonância com a Lei do Orçamento de Estado de 2018.
A classe docente somente demanda por justiça e equidade, os sindicatos têm apresentado uma base negocial flexível, contudo, aquilo que se tem observado é uma total intransigência e falta de respeito do Ministro da Educação pelos professores, logo, pelo serviço público de educação. Através de uma campanha ignóbil de desacreditação da imagem dos docentes e de manipulação da opinião pública, receita já aplicada anteriormente por Maria de Lurdes Rodrigues, o Governo da República inflacionou os valores pecuniários da recuperação do tempo congelado para justificar a sua não devolução, ignorou a Resolução n.º 1/2018 da Assembleia da República, insinuou regalias que os docentes não têm, entre outras mentiras, cujo objetivo era apagar 6 anos, 6 meses e 14 dias de trabalho prestado, e diminuir o estatuto profissional dos docentes.
Só que, neste país, há outros caminhos que evidenciam que os docentes têm razão e que é possível dialogar e chegar a consensos, com cedências de parte a parte. A base flexível de negociação que o SIPE apresentou foi acolhida pela Secretaria Regional de Educação da Madeira, que se mostrou aberta à procura de soluções.
A recente resolução do Conselho de Governo do Executivo Madeirense em devolver aos professores e educadores, a partir de janeiro de 2019, os 9 anos, 4 meses e 2 dias, subtraídos há muito tempo, traz a justiça que todos os docentes esperavam, ainda que o SIPE pugnasse por uma recuperação mais rápida.