SIPE defende antecipação da interrupção letiva da Páscoa para prevenir propagação do novo coronavírus


Perante a demora do Ministério da Saúde em tomar uma decisão efetiva sobre o fecho das escolas em Portugal,

sob a ameaça de contágio do novo Coronavírus (COVID-19), escudando-se nas recomendações do Conselho Nacional de Saúde Pública,

o SIPE – Sindicato independente de Professores e Educadores comunica o seguinte:

 

No entendimento do SIPE a interrupção letiva  da Páscoa deveriam ser antecipadas. O que está em causa é uma pandemia e as escolas abertas podem contribuir para o seu alastramento;

 

Se a pandemia não for controlada e a situação se mantiver durante a interrupção letiva  da Páscoa o problema do sítio onde colocar as crianças mantém-se, pois, as atividades extracurriculares vão continuar fechadas;

 

É incompreensível que haja uma orientação da Direção-Geral de Saúde (DGS) para adiamento ou cancelamento de todos os eventos que possam implicar a concentração em espaços fechados de mais de 1.000 pessoas, quando temos escolas que registam diariamente este número entre entrada e saída de alunos e funcionários docentes e não docentes;  

 

O SIPE entende que o que está em causa é um problema de saúde pública, problema esse com graves consequências económicas, que, no entanto, não se devem sobrepor à segurança dos cidadãos portugueses;

 

Devemos seguir o exemplo de quem conseguiu controlar o vírus quando tomou uma decisão que simultaneamente abrangeu toda a sociedade. Devemos olhar para o exemplo de Macau;

 

Sendo a DGS a autoridade máxima no que refere a questões de saúde no nosso país, o SIPE considera que o Governo deverá ter em consideração as recomendações e a decisões desta, sem colocar entraves às suas concretizações.

 

Lê a notícia no Educare

"O Sindicato Independente de Professores e Educadores (SIPE) criticou hoje as decisões da Direção-Geral de Saúde (DGS) que defende o adiamento de eventos em espaços fechados com mais de mil pessoas, mas mantém as escolas abertas."