A violência nas escolas é um problema crescente em Portugal, que ameaça a segurança e o bem-estar dos professores, comprometendo a qualidade do ensino. Apesar de esforços legislativos e sociais, como a aprovação da Resolução n.º 612/XIV/1.ª pela Assembleia da República, as agressões contra docentes continuam a aumentar.
Perante este cenário, o SIPE relançou a plataforma
“Violência nas Escolas – Tolerância ZERO”,
reafirmando a necessidade urgente de sensibilizar a sociedade e exigir medidas eficazes.
Uma realidade alarmante
Os relatos de agressões físicas e verbais, bullying e indisciplina recorrente nas escolas destacam uma crise que exige atenção imediata. Para os professores, vítimas de violência, o impacto vai além da sala de aula, afetando profundamente a sua saúde física e psicológica.
Plataforma de denúncia: uma ferramenta essencial
A plataforma “Violência nas Escolas – Tolerância ZERO” é um espaço seguro e confidencial onde os docentes podem denunciar episódios de violência. Mais do que recolher dados, o objetivo é oferecer acompanhamento jurídico completo e apoio direto às vítimas, garantindo que os professores se sintam protegidos ao expor estas situações.
Apelo à mudança legislativa
O SIPE defende a implementação de medidas urgentes, incluindo:
- Reconhecimento das agressões a professores como crimes públicos, permitindo que qualquer pessoa denuncie tais casos.
- Agravamento das penas para crimes cometidos contra docentes.
- Garantia de apoio jurídico e psicológico imediato às vítimas.
Por que a sensibilização é crucial?
Este é um problema que afeta toda a comunidade escolar e, por extensão, a sociedade como um todo. Alunos, pais, encarregados de educação e autoridades precisam unir esforços para erradicar a violência escolar. Respeitar e valorizar o papel dos professores é um passo essencial para assegurar um ambiente de ensino seguro e produtivo.
Lê a notícia no JN
"A Presidente do Sindicato Independente de Professores e Educadores voltou a reativar há semanas a plataforma para denúncias de agressões, suspensa na pandemia. Este ano lectivo, garante Júlia Azevedo, "todas as semanas chegam, pelo menos, duas a três queixas" ao sindicato. A dirigente recorda que a promessa do Governo de tipificar com o crime público as agressões ao professores e funcionários ainda não foi cumprida. É Fundamental porque impera a impunidade."
O silêncio perpetua a violência.
Plataforma “Violência nas Escolas – Tolerância ZERO”
https://forms.gle/BmUrDec4bECfhrsw8
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