Bom dia
Sou docente de quadro de agrupamento do grupo 430. Para o próximo ano letivo, pelo facto de não se preverem inscrições de alunos para o curso de ciências sócio económicas no agrupamento a que pertenço (agrupamento de escolas de maximinos em Braga), arrisco-me com toda a certeza, a entrar na mobilidade.
Porém, na lista graduada a nível nacional estou num lugar «muito confortável», quero com isto dizer que poderia estar noutra escola que me convém mais, pois não correria o risco de não ter alunos para a minha área. Custa-me aceitar que eu entre na mobilidade, quando há colegas meus, abaixo, e muito abaixo, de mim na lista graduada que estejam a ocupar um lugar que eu quero, numa escola que eu quero, e onde não correria o risco de ir para mobilidade. È no mínimo injusto, para não dizer imoral e desrespeitoso de todos os 30 anos de serviço que já tenho. Acrescento que estou nesta escola há 22 anos e no último concurso (que já foi há tanto tempo que já perdi a memória!) não pude concorrer porque era «professora titular» (também ainda não sei para que isso serviu; apenas tenho a certeza que foi para a Tutela gastar dinheiro numa aplicação informática e prejudicar e muito, os professores de carreira). Então pergunto: PARA QUANDO UM CONCURSO OBRIGATÓRIO PARA TODOS OS PROFESSORES? ACHO QUE SÓ DEPOIS DE «ARRUMAR A CASA» DE FORMA JUSTA, ISTO É, DE ACORDO COM A LISTA GRADUADA, DE PODE FALAR EM: MOBILIDADE, APOSENTAÇÕES COMPLUSIVAS, EXONERAÇÕES, E NÃO SEI MAIS O QUÊ!
Pedindo desculpas pelo desabafo, aguardo resposta.
Fernanda Guimarães